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"A leitura pública na I República" de Daniel Melo

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Mensagem por PAMS Sex 04 Fev 2011, 10:29

4 Fev. 2011, Sala de Actos da Universidade Portucalense, 18h30

Apresentação do livro "A leitura pública na I República" (Edições Húmus), da autoria do historiador e investigador do Centro de História da Cultura da Universidade Nova, Daniel Melo. Conferência sobre as bibliotecas na I República, por Henrique Barreto Nunes, vice-presidente do Conselho Cultural da Universidade do Minho e ex-director da Biblioteca Pública de Braga.

A sessão decorrerá na Sala de Actos (6.º piso) da Universidade Portucalense, e terá início às 18h30. - Entrada livre

Sobre Daniel Melo: Historiador e investigador auxiliar no Centro de História da Cultura da Universidade Nova de Lisboa. No estudo dos «tempos modernos», interessou-se sobretudo em cruzar distintas temáticas, como os usos e políticas da cultura, leitura pública e associativismo. Essa atenção relaciona-se com a premência de repensar a história contemporânea de Portugal, revalorizando o papel da sociedade civil (durante longo tempo asfixiada por visões demasiado atreitas ao «país sentado») e da dimensão sociocultural na vida das pessoas. Dessa linha de pesquisa resultaram inicialmente as suas teses de mestrado (Salazarismo e cultura popular 1933-58) e doutoramento (A leitura pública no Portugal contemporâneo 1926-1985), galardoadas com o Prémio de História Contemporânea Victor de Sá e publicadas pela Imprensa de Ciências Sociais. Estudou ainda o associativismo regionalista em diversos estudos de caso (alentejano, transmontano e beirão, nas ex-colónias, na diáspora) e, ultimamente, as organizações de base territorial e de desenvolvimento local. Foi ainda co-editor dos livros A globalização no divã (tinta-da-china, 2008) e Construção da nação e associativismo na emigração portuguesa (ICS, 2009). Na Angelus Novus publica, em 2010, A Cultura Popular no Estado Novo. Livro em que busca actualizar a compreensão das relações entre Estado e sociedade civil, através da análise de todo o período salazarista.



Sobre Henrique Barreto Nunes: Nasceu em Monção, em 1947. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1972) e diplomado com o Curso de Bibliotecário-Arquivista da mesma Faculdade (1974). Foi, durante cerca de 30 anos, director da Biblioteca Pública de Braga (Universidade do Minho), tendo ingressado na UM em Dezembro de 1974. Foi um dos autores do "Manifesto Sobre a Leitura Pública em Portugal" (1983), que deu o pontapé de saída para a rede nacional de Bibliotecas Públicas. É vice-presidente do Conselho Cultural da Universidade do Minho. Foi assistente convidado de 1986 a 2003 da disciplina de "Leitura Pública" do Curso de Especialização em Ciências Documentais da Faculdade de Letras do Porto, e docente da mesma disciplina nos cursos de Lisboa e de Coimbra. Autor dos livros "Da biblioteca ao leitor" (Braga : Autores de Braga, 1996; 2ª ed. 1998) e "Amigos maiores que o pensamento (Porto: Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto, 2010), e de diversos trabalhos sobre bibliotecas, arqueologia e património cultural publicados em revistas da especialidade, actas de congressos e de outros encontros em que participou em Portugal, França e Espanha. Coordenou e foi co-autor da obra "Tradições académicas de Braga" (Braga: AAUM, 2001) e "Roteiro Republicano de Braga" (Lisboa: CNCR, 2010). Foi director das revistas "Mínia" (ASPA) e "Bibliomédia". É coordenador editorial da revista "Fórum" (Conselho Cultural da Universidade do Minho) e director do "Solta Palavra: Boletim do CRILIJ" (Porto).



Sobre o livro "A leitura Pública na I República", de Daniel Melo: O presente livro é um estudo sobre os mundos da leitura durante a I República, procurando surpreender continuidades, rupturas e transformações face à era precedente. Nele analisa-se o lugar das orientações republicanas e doutras correntes para as áreas educativa e cultural, bem como projectos de peritos para o sector das bibliotecas. Abordam-se ainda o quadro e resultados da política bibliotecária e o contributo da sociedade civil organizada. A parte final demanda os gostos dos leitores e as principais tendências de leitura em certos tipos de bibliotecas (móveis, municipais, operárias, etc.), além de focar a edição popularizada, o papel da imprensa e os novos públicos.

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