30 Bilhetes X 2p/hoje - filme Três Palmeiras no IFP às 19.00

O REALIZADOR JOÃO BOTELHO HOJE NO INSTITUTO FRANCO-PORTUGUÊS No âmbito da 9ª FESTA DO CINEMA FRANCÊS, o realizador JOÃO BOTELHO, vai estar hoje no Instituto Franco-Português para apresentar, às 19h00, o seu filme “Três Palmeiras”. Temos 30 bilhetes duplos para oferecer. Por favor, ligue já para o 21 311 14 00.

O REALIZADOR JOÃO BOTELHO HOJE NO INSTITUTO FRANCO-PORTUGUÊS No âmbito da 9ª FESTA DO CINEMA FRANCÊS, o realizador JOÃO BOTELHO, vai estar hoje no Instituto Franco-Português para apresentar, às 19h00, o seu filme “Três Palmeiras”. Temos 30 bilhetes duplos para oferecer. Por favor, ligue já para o 21 311 14 00 . TRÊS PALMEIRAS é uma crónica de costumes, uma efabulação, onde se cruzam várias histórias cujo elemento de ligação é a cidade de Lisboa e às quais um excelente elenco dá vida. O filme integrou o projecto “Lisboa 24 Horas” por ocasião da Lisboa, Capital Europeia da Cultura 1994. Sinopse
Lisboa, num dia de Inverno de 1994, entre as seis e as catorze horas. Uma mulher de quarenta anos desespera ("ter a idade que tenho e não saber nada de ter filhos ") nas últimas oito horas que precedem o nascimento do seu primeiro filho. Entre risos e lágrimas, o seu companheiro, um homem muito mais novo do que ela, inventa-lhe histórias que coincidem com as horas que passam e lhe aliviam a dor. Trágicas, cómicas, caóticas e alucinadas. No preciso momento em que, ao princípio da tarde, o cadáver de um dos personagens é retirado do rio, um recém-nascido solta os primeiros e emocionantes berros da vida. De manhã, Lisboa é assim. Com: TERESA ROBY , PEDRO HESTNES , ISABEL DE CASTRO , RITA LOPES ALVES , ALEXANDRA LENCASTRE , DIOGO INFANTE, CANTO E CASTRO, INÊS MEDEIROS , ANA NAVE , HERCULANO CUNHA , JESSICA WEISS , STEPHEN JONSTON , MADALENA RODRIGUES , OLGA RORIZ , REIS JUNIOR , JOSÉ RIBEIRO DA FONTE, PEDRO CABRITA REIS, RITA BLANCO, MÁRIO MARQUES , HELENA VIEIRA E RUI MORISSON Nota de Intenções do realizador Diante das janelas da minha casa, há três palmeiras magníficas, de troncos grossos, sólidas e velhas de cem anos. Insuportavelmente indiferentes à confusão da rua, aos pequenos dramas no interior das casas em volta, à felicidade dos amores de ocasião, erguem-se alinhadas, inumanas, divinas. Quando a luz da manhã cresce e os seus contornos ficam nitidamente traçados pelo esplendor do sol, se olharmos para elas sem receio podemos encontrar a calma, ou até sentir qualquer coisa parecida com a felicidade. Mas, se a nossa curiosidade é insaciável, quando o vento forte retalha as nuvens e lhes faz vergar os ramos e ranger os troncos, podemos ficar atormentados, próximos do estado do terror, ou perto de encontrar a verdadeira questão do destino. Nos seus movimentos descontrolados a maior parte das pessoas j&! aacute; nem sequer repara nas três palmeiras, mas elas estão lá, velhas de cem anos como o cinema, diante dos meus olhos, todos os dias. Como era possível deixar de filmá-las? ” João Botelho (1949) frequentou a Escola de Cinema do Conservatório Nacional (1974) mas também o Curso Superior de Engenharia Mecânica na Universidade de Coimbra. Gráfico, animador de Cineclubes no Porto e em Coimbra, onde dirigiu o Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra – CITAC, crítico de cinema em várias publicações, como a Gazeta da Semana ou a revista M, de que foi fundador, João Botelho lançou-se na realização cinematográfica nos anos 80.Em 1980, assina a sua primeira longa-metragem histórica, Conversa Acabada, que parte de cartas trocadas entre Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, e foi apresentado no Festival de Cannes. Por isso, ele continuará a funcionar, segundo a sua filmografia, de olhar afiado sobre os relacionamentos humanos, revelando um interesse idealista e activista de ideias e projectos criativos.Representante da nova geração do cinema português ao lado de João César Monteiro, João Botelho realizou Um Adeus Português (1985), Tempos Difíceis (1988), Aqui na Terra (1993), Três Palmeiras (1994) depois Tráfico (1998). Em 2003, a sua longa-metragem, A Mulher que Acreditava ser Presidente dos Estados Unidos da América, esteve presente na inauguração da Quinzena de Realizadores do Festival Cannes. Três anos mais tarde, ele realizou uma adaptação pessoal do romance de Diderot - O Fatalista.João Botelho conjuga o cinema clássico com o cinema vanguardista por uma espécie de método que pode parecer frio e esquemático, mas que na realidade, constitui simplesmente a delimitação de um território, susceptível de ser analisado e interpretado sobre diversas formas.


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